quarta-feira, agosto 02, 2006
Vento
Soa bem, entre as folhas de arvore, este bailado do vento.
Sente-se o suave perfume das flores que lhe concedem nobreza,
De padrão simples e único, nada exuberantes...Da cor da natureza.
Imponente arvore que vingou da terra e roubou ao vento o seu alento.
Tombaram algumas flores...enfurecido está o vento.
Mas outras ficaram e deram frutos apetecidos.
Virou tornado, capitulando os ramos enfraquecidos.
E num elo inquebrável, as raízes fixam a terra e dão sustento.
Moldam novas formas estes ventos de mudança.
Ventos que sopram ... alegres ora enfurecidos,
Ventos que acalmam e o tempo leva para um lugar distante.
É esta arvore ganhou nova vida, uma nova esperança.
Construem-se ninhos, entre as folhagens escondidos...
Numa simples arvore indiferente ao vento, agora a mais importante...
José Martinho
02/08/06